A finalidade deste blog é colocar informações relacionadas ao Reino de Deus. Outro objetivo é colocar fatos relacionados a história e logistica.
domingo, 14 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
FALANDO SOBRE SEXO
Vivemos atualmente em uma cultura obcecada pelo sexo. As empresas de publicidade aproveitam esta força para atrair o público e vender seus produtos. Este interesse universal está sendo hoje explorado em detrimento da cultura e da sociedade. Vemos a decadência na perda da virtude e no endurecimento da sensibilidade moral dos jovens. Todo pecado começa na mente. Os pensamentos provocam ações. Os pensamentos estimulam as emoções e estas debilitam a vontade. A vontade responde às insinuações dos pensamentos e das emoções.
A Bíblia está cheia de ensinamentos sobre sexo. Por que tantas pessoas caem em pecados sexuais? Temos muitas e muitas razões para poder dar uma resposta mediante a esta pergunta, no entanto, dentre tantas, as razões ou motivos que são mais encontrados entre os jovens hoje em dia são:
1) Covardia: diante da “pressão da turma”, alguns jovens caem neste pecado. Os “amigos” lhes dizem: “você não é homem”; “todo mundo faz”; “para que se guardar”; “somente você ainda não fez”. E por covardia, medo, pressão da turma ele acaba fazendo sexo logo para acabar com essas gozações para consigo.
2) Avançar demais nas carícias: começam inocentemente tocando aqui e ali e quando menos se percebe os toques já são mais ousados e em lugares que antes eles sequer se atreveriam a tocar. Ao começar a avançar demais nas carícias ele percebe que não consegue mais parar e se envolve em sensações que não saberá mais como refrear e acaba por praticar o ato sexual.
3) Sentem-se apaixonados: alguns jovens praticam o ato sexual simplesmente pelo fato de que estão apaixonados por uma determinada pessoa e consideram isso um bom motivo para terem sexo. Afirmam que logo irão se casar mesmo, então por que adiar isso. Um tremendo erro, pois paixão nunca deve ser colocada como uma boa razão. Paixões passam. E paixões desenfreadas são como uma criança rebelde que precisa de disciplina e correção e não que sua vontade seja satisfeita.
4) Por ser excitante: quando o jovem entra em ação com as facetas desta misteriosa força criada por Deus, ele acaba se esquecendo de toda restrição moral por se sentir completamente envolvido num “torvelinho” de emoções surpreendentes e perturbadoras, e essas emoções o arrastam para o inevitável ato sexual. O corpo corresponde ao excitamento e isto lhe vem como extremamente agradável e prazeroso. Logo mais tarde, descobre que tais emoções podem ser desastrosamente artificiais.
5) Ignorância: em muito dos sentidos, esta é a causa básica de muito dos tropeços e dos fracassos de nossa juventude. Porém, em se tratando de sexo, aparentemente todos acabam aprendendo de um jeito ou de outro. A ignorância aqui é que após se envolverem não conseguem mais parar. Acham que podem refrear este instinto quando quiserem, porém, na hora, percebem que não é bem assim.
6) Rebeldia: muitos adolescentes e jovens por serem extremamente rebeldes descaradamente ou abertamente resolvem praticar o ato sexual. Não se preocupam com o que outros pensam, querem apenas satisfazer o desejo de sua carne.
Muitos perguntam: É ou não é permitido ter relações sexuais antes do casamento? A resposta é um sonoro NÃO! A existência de um desejo não justifica sua satisfação ilimitada. Há limites e estes limites são fixados por Deus até mesmo na natureza criada por Ele. O sexo foi feito para ser expresso e experimentado. As relações sexuais são lógicas mas o sexo dever usado com responsabilidade. Seu lugar segundo o plano de Deus é dentro do matrimônio.
A única coisa que você aprenderá através da prática do sexo antes do casamento é que os resultados da rebelião contra a vontade de Deus são sempre amargos. A única e desagradável lembrança que permanecerá gravada em seu subconsciente será a sordidez do seu egoísmo. Você terá mesquinhamente usado o corpo de outro ser humano para satisfazer o seu ego enfermo e irá arrepender-se disso até o túmulo (2Tm 2.22).
“Se alguém não tenta enquanto é solteiro, não fracassará ao casar-se? Como um jovem pode saber se é capaz de ser um esposo(a) se não pratica antes?” Perguntas como estas e semelhantes a estas são feitas ao milhares e muitos a fazem com certa sinceridade, outros apenas para darem uma desculpa para a prática da relação sexual antes do casamento. Veja como Satanás é por demais astuto (2Co 11.14,15).
Deus nos criou e nos moldou de tal maneira que o jovem e a jovem poderão desfrutar deste dom maravilhoso de Deus, o sexo, no matrimônio.
E os comprometidos? E aqueles que já são noivos? Por meio de várias das pesquisas realizadas, a grande maioria dos compromissos que são desfeitos se rompem precisamente porque uma das partes está com sentimentos de culpa por terem cometido o ato sexual. Suas consciências foram contaminadas por meio das levianas e frívolas atitudes sexuais de um para com o outro. Essa consciência e essas atitudes provocam o rompimento do compromisso. O fato de se estar noivo não é motivo para ter relações sexuais entre si (Gl 5.21; Hb 13.4).
A pureza é bela! Um dos maiores presentes que se pode levar para um casamento! A beleza da santidade de um jovem deve ser se guardar para seu cônjuge e praticarem o ato sexual apenas na noite de núpcias.
O jovem ambiciona ter um casamento feliz e sonha com um bom noivado e um casamento melhor possível. O rapaz sonha com uma moça de boa educação, bonita, de convicções firmes. Acima de tudo, a noiva dos seus sonhos é pura. Já a moça, sonha com um rapaz maduro, que seja um bom líder espiritual, puro e que tenha um bom caráter. Quem ama, espera!
Graças a Deus por tais sonhos e lembre-se: quem ama, espera (1Co 7.1-5).
TERCEIRIZAÇÃO
A terceirização ou outsourcing é uma prática que visa a redução de custo e o aumento da qualidade. Pode ser usada em larga escala por grandes corporações e, observada principalmente em empresas de telecomunicações, mineração, indústrias etc.
Apesar das várias vantagens, a Terceirização deve ser praticada com cautela. Uma má gestão de terceirização pode implicar para as empresas um descontrole e desconhecimento de sua mão-de-obra, a contratação involuntária de pessoas inadequadas, perdas financeiras em ações trabalhistas movidas pelos empregados terceirizados, dentre outros problemas.
O processo de terceirização em uma organização deve levar em conta diversos fatores de interesse, tais como a redução de custos e principalmente o foco na sua atividade-fim. Há um sério risco em atrelar a terceirização à redução de custo, porque, na maioria das vezes, não é esse o resultado. A terceirização precisa estar em conformidade com os objetivos estratégicos da organização, os quais irão revelar em que pontos ela poderá alcançar resultados satisfatórios.
O que não se deve terceirizar? Bom,o princípio básico é que não se terceirize a sua atividade-fim. Sendo assim, uma organização que desconhece a si mesma, em um processo de terceirização, corre sério risco de perder sua identidade e principalmente o seu diferencial competitivo. Mesmo na atividade-meio, só é permitido terceirizar quando não houver subordinação hierárquica, ou seja, locação de mão de obra é ilegal.
A atividade-fim de uma empresa é a razão de existir dessa empresa. Dentro do serviço público, têm-se exemplos de terceirizações satisfatórias, como é o caso dos serviços de limpeza. Neste caso, a terceirização é indicada pois a atividade-fim do serviço público não é a limpeza de seu patrimônio.
Para amenizar os problemas causados pela terceirização, estão sendo criadas por empresas de software algumas soluções de sistemas informatizados para promover de forma mais eficaz o controle e a gestão da mão-de-obra terceirizada, sendo uma importante ferramenta para o departamento de recursos humanos das empresas que praticam a terceirização.
Definições de Terceirização
" Prática que permite a empresa abrir mão da execução de um processo e transferir para um terceiro, portador de uma base de conhecimento mais especializada, com o objetivo de agregar maior valor ao produto final.' [Leonardo Leocadio]
" Os desdobramentos mais recentes da terceirização, diferentemente da sua concepção original, permitem a transferência para terceiros de importantes etapas do processo produtivo." [Leonardo Leocadio]
"Uma empresa depende da outra para seu negócio evoluir. "
“Um processo de gestão pelo qual se repassam algumas atividades a terceiros, com os quais se estabelece uma relação de parceria, ficando a empresa concentrada apenas em tarefas essencialmente ligadas ao negócio em que atua.” [Giovanna Lima Colombo]
“A transferência de atividades para fornecedores especializados, detentores de tecnologia própria e moderna, que tenham esta atividade terceirizada como sua atividade-fim, liberando a tomadora para concentrar seus esforços gerenciais em seu negócio principal, preservando e evoluindo em qualidade e produtividade, reduzindo custos e ganhando competitividade.” [Giovanna Lima Colombo]
“Uma técnica administrativa que possibilita o estabelecimento de um processo gerenciado de transferência, a terceiros, das atividades acessórias e de apoio ao escopo das empresas que é a sua atividade-fim, permitindo a estas concentrarem-se no seu negócio, ou seja, no objetivo final.” [Giovanna Lima Colombo]
“(...)transferir para outrem atividades consideradas secundárias, ou seja, de suporte, atendo-se a empresa à sua atividade principal.” [Alice Monteiro de Barros] é um processo no qual repassam atividades para terceiros,no qual se concentra apenas em negocios a que atua.
Esse termo, utilizado com muita ênfase no final dos anos 1990, entrou no Século XXI como sendo uma “solução” empresarial para a tão buscada redução de custos operacionais. Em um país onde a soma de salários, vantagens e tributos a serem pagos ao empregado e para o estado, custa para o empresário o quanto este pagaria para mais 1,2 funcionários, a terceirização de serviços não destinados à atividade-fim de determinado empreendimento, pode ser – e muitas vezes é – a melhor solução para resolver o problema dos custos. "Varias empresas oferecem essa solução com toda segurança necessária ao contratante" é o que diz o Gestor de Negócios da Conceito Serviços Terceirizados que atua em Minas Gerais (www.conceito-mg.com.br), algumas medidas como buscar saber referencias, situação fiscal, podem ajudar a selar parcerias de sucesso e ter na terceirização a ferramenta gerencial de ótimo custo-benefício.
"O verdadeiro sentido da palavra terceirização é transferir uma determinada atividade para ser realizada por um especialista na área, o que se traduz em aumento de produtiva e melhor eficiencia", é o que diz o Gestor de Negócios da Master Clean Sistemas de Limpeza que atua em Alphaville “.
"Pratica que consiste na transferencia da responsabilidade de algumas áreas ou setores operacionais da empresa, podendo assim a mesma, preocupar-se com a parte estratégica e competitiva". [BRUNO DIAS SOARES]
"Contratação de mão-de-obra especializada, para realização de serviços temporários e determinados"
Surgimento do Termo
"1992 - Terceirização passa a ser o termo do momento. Criado na empresa gaúcha Riocell, foi introduzido e disseminado no meio empresarial pelas páginas de EXAME". Fonte: Revista Exame - Edição 766 Especial de 35. Aniversário, de 15/05/2002, quando faz uma retrospectiva dos 35 anos. "A incrível aventura dos negócios", destacando o tema mais importante de cada ano.
No início do século XXI surge uma vertente que sugere a inversão do processo da terceirização, o que foi chamado de "desterceirização" ou, mais correctamente, de primarização.
Riscos
Embora o uso da terceirização tenha como objetivo focar a empresa na sua atividade-fim, na verdade o mercado em geral busca a redução de custos. A curto prazo é o que realmente ocorre, porém a longo prazo o próprio futuro da empresa é ameaçado, vejamos alguns fatos, por exemplo:
- Empresa responde por créditos trabalhistas no caso de inadimplência da prestadora de serviços;
- Custo de controle dos serviços terceirizados progressivamente torna-se maior;
- Queda de qualidade freqüentemente é relatada por clientes da empresa;
- Risco ao terceirizar-se setores chave, tais como: Financeiro, Recursos Humanos, Assessoria, Almoxarifado...;
- Perda de bons funcionários, devido a rotatividade da mão-de-obra dessas empresas;
- Ao longo do tempo a empresa pode tornar-se extremamente dependente da terceirização, por exemplo: Sistema de Informática com padrões incompatíveis com outros;
- Decadência do clima organizacional;
- Perda da identidade da empresa.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
A Importância do Depart. de Compras
Uma das principais modificações ocorridas ultimamente nas organizações, foi a passagem da área de compras, antes estritamente operacional, para atividade de gestão, na linha de comando das decisões das empresas. E nem poderia deixar de ser diferente, dada a magnitude da área em termos econômicos financeiros e logísticos para qualquer empresa.
Os Objetivos do departamento de compras
Um departamento de compras tem como objetivos adquirir bens e/ou serviços, na qualidade desejada, no momento preciso, pelo menor custo possível e na quantidade pedida.
Adquirir Bens e/ou Serviços
Os bens são adquiridos para atendimento à produção e a operação da empresa (materiais diretos ou produtivos) ou para todo o restante da organização (materiais indiretos ou improdutivos ou auxiliares).
Relativamente aos serviços, tais como, manutenção em geral, limpeza e vigilância, em muitas empresas, eles também são contratados pelo departamento de compra, com procedimentos bastante semelhantes aos adotados para aquisição de bens.
Na Qualidade Desejada
O deptº de compras é uma área que presta serviços as demais unidades da empresa. Quando é acionado para a missão de adquirir determinado produto, ele o está fazendo para o setor solicitante, que no caso, é o responsável por ditar as regras sobre o que realmente é desejado e, consequentemente, para definir a especificação do produto.
Por essa razão, o departamento de compras não poderá, por si, redefinir especificação feita pelo solicitante ou adquirir material diferente do requisitado, mesmo que por um preço bem menor.
No momento preciso
Muitos produtos, se não colocados à disposição dos solicitantes nas datas por eles estabelecidas, talvez nem mais sejam necessários, o prejuízo poderá ser incalculável. Temos de trabalhar bastante afinados com os diversos setores da empresa que nos pedem produtos e serviços, para atendê-los conforme programação.
Pelo menor custo possível
Quando falamos em custo, queremos dizer o preço propriamente dito, calculado de acordo com as condições de pagamento, acrescido dos impostos incidentes, além de frete, embalagem, etc.
Na quantidade Pedida
A abrangência deste quesito confunde-se com a qualidade desejada, visto que poderia ser afirmado que uma quantidade diferente da requisitada não contemplaria a amplitude do pedido.
Dilma é eleita a primeira presidente mulher da História do Brasil
A mineira Dilma Roussef (PT) foi eleita neste domingo (31) presidente da República Federativa do Brasil para o período 2011-2014. Nunca antes na história deste País - expressão muito utilizada pelo principal responsável pela vitória de Dilma, o presidente Luis Inácio Lula da Silva - uma mulher havia ocupado o posto mais importante da república.
Dilma Roussef nasceu em 14 de dezembro de 1947, na cidade de Belo Horizonte, filha do engenheiro e poeta búlgaro Pétar Russév (naturalizado brasileiro como Pedro Rousseff) e da professora brasileira Dilma Jane Silva. Formada em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, participou da luta armada contra o regime militar e foi presa na década de 70.
Casou-se duas vezes: a primeira com o jornalista Claudio Galeno, em 1967. Separou-se e, em 1969, casou-se com o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo, com quem teve sua única filha (Paula Rousseff Araújo, nascida em 1976).
Apesar de ser candidata pelo PT, Dilma ajudou a fundar o PDT e foi filiada a esse partido até 2001. Foi secretária da Fazenda da Prefeitura de Porto Alegre (1986-89), presidente da Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do Sul (1991-93) e secretária de estado de Energia, Minas e Comunicações nos governos Alceu Collares (PDT) e Olívio Dutra (PT).
Quando saiu da legenda e ingressou no Partido dos Trabalhadores, destacou-se na campanha presidencial que elegeu Luis Inácio Lula da Silva e foi convidada a fazer parte do governo, como Ministra das Minas e Energia, em 2003, e depois como ministra-chefe da Casa Civil.
Em 2009, revelou que estava sofrendo de câncer e se submeteu a tratamento contra um linfoma. Fez diversas sessões de radioterapia e quimioterapia e os médicos diagnosticaram que Dilma estava curada. Teve sua candidatura à presidência oficializada pelo PT em junho de 2010.
Desafios de um Departamento de Compras
Um dos desafios para os departamentos de compras é usar com eficácia os recursos e a tecnologia oferece diariamente. Apesar do avanço nos meios de comunicação, existem empresas que obrigam o comprador a obter sempre determinado numero mínimo de propostas, seja para valor de aquisição de R$ 100,00, seja de R$ 1.000.000,00.
Uma sugestão é retomarmos os conceitos das classificações ABC para oferecer sugestão de tabela com numero mínimo de propostas para a conclusão os processos de compras.
Por exemplo:
Item | Forma de consulta | Forma de apresentação | Numero de propostas |
A | Escrita | Escrita | 5 |
B | Verbal | Escrita | 3 |
C | Verbal | Verbal | 1 |
A leitura da tabela funciona da seguinte forma:
- A\coluna item determina a classificação do material;
- A coluna “forma de consulta” identifica o modo de solicitar a proposta aos fornecedores. A forma escrita abrange correio eletrônico, fax e cartas. Verbal sugere o contato telefônico.
- A coluna “Forma de apresentação” identifica como as firmas encaminharão as propostas.
- A coluna “Numero de propostas” indica a quantidade mínima de propostas necessárias à conclusão do processo.
Avaliação de propostas
Após o recebimento das propostas compete ao analista de compras a completa avaliação das condições comerciais oferecidas. Este é um momento de grande importância. O fator preço, embora sobremaneira importante, não se deve constituir no principal critério de julgamento. Antes de qualquer analise financeira, o comprador deve certificar-se de que todos os itens oferecidos atendem plenamente aos requisitos de qualidade determinados pelo solicitante.
Eventualmente, pode ser oferecido material desconhecido ou ainda não testado. Neste caso, deve ser submetido ao requisitante o novo produto para que ele se manifeste respeito da possibilidade de aproveitamento.
Neste ponto, ainda não podemos nos prender ao fator preço. O fator tempo de entrega de cada um dos proponentes deve ser avaliado comparativamente com a necessidade da nossa empresa. Caso existam propostas com prazos superiores aos admissíveis, existem duas alternativas passíveis de ocorrer, para validá-las:
1. Verifica internamente se o prazo proposto, embora mais dilatado que a previsão inicial pode satisfazer a nossa necessidade;
2. Negociar com os fornecedores uma redução no prazo, enquadrando-os nos nossos parâmetros de tempo.
De qualquer modo, os fatores abaixo devem constar do instrumento de julgamento ser empregado pelo comprador para comparar as propostas:
- Descrição do material
- Quantidade solicitada
- Identificação do fornecedor
- Preço proposto
- Impostos
- Condição de Pagamento
- Prazo de entrega
- Validade da proposta
- Clausula de reajuste de preços
- Custos adicionais ( frete, embalagem, manuseio, etc.)
Abaixo segue tabela com significados mais comuns de datas de pagamento:
Siglas de pagamento | Significado | Descrição |
DD | Dias da data | Prazo de pagamento começa a contar a partir da ocorrência o vento combinado |
DFM | Dias fora o mês | Prazo de pagamento começa a contar no 1 dia do mês seguinte ao da ocorrência o evento |
DFQ | Dias fora a quinzena | Prazo de pagamento começa a contar no 1 dia da quinzena seguinte a data da ocorrência do evento combinado |
DFS | Dias fora a semana | Prazo de pagamento começa a contar no 1 di da semana seguinte a data da ocorrência do evento combinado. |
Momento de pagamento | Descrição |
Antecipado | Pagamento acontece antes da entrega do material ou serviço |
No pedido | Pagamento acontece quando da entrega do pedido de compra. |
Contra apresentação | Pagamento acontece logo em seguida a entrega da mercadoria |
A vista | Pagamento acontece logo em seguida a entrega da mercadoria |
A prazo | Prazo de pagamento explicitado em numero de dias a parir do evento combinado. Ex.: 30 dd |
Siglas de frete | Significado | Descrição |
FOB | Free on Board | Preço oferecido para produto entregue colocado a bordo na transportadora. A\partir daí, as despesas correrão por conta do cliente. |
CIF | Cost Insurance and freight | Mercadoria com preço incluindo carregamento, seguro e frete até determinada localidade. Demais despesas por conta do cliente. |
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Culto de Louvor e Adoração a Deus
Tema: "Rota João 3:16"
Culto dos Jovens e Juvenis da Igreja Metodista Nova Beira Rio
Data: 13/11/10
Horário: 19 Horas
Pregador: Weberth Ventura Evangelista
Louvor da Igreja da Candelária in Metodista
Grupos de coreografias e Louvor da Igreja Metodista Sta. Cruz
Banda Milagre
Ministério de Louvor da Igreja Metodista não Amália Jardim
Presença confirmada projeto Adorar!!!
Tema: "Rota João 3:16"
Culto dos Jovens e Juvenis da Igreja Metodista Nova Beira Rio
Data: 13/11/10
Horário: 19 Horas
Pregador: Weberth Ventura Evangelista
Louvor da Igreja da Candelária in Metodista
Grupos de coreografias e Louvor da Igreja Metodista Sta. Cruz
Banda Milagre
Ministério de Louvor da Igreja Metodista não Amália Jardim
Presença confirmada projeto Adorar!!!
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
SEGUNDO REINADO - D. PEDRO II
O dia 23 de julho de 1840 ficou marcado na história do Brasil como o dia em que Dom Pedro II foi coroado como Imperador.
Logo no inicio do seu governo muitas reformas institucionais foram realizadas, marcando a consolidação do Império, como a Lei de Interpretação do Ato Adicional que invalidou o federalismo regencial, a restauração do Conselho de Estado que realizou a centralização administrativa, a reforma do Código do Processo Criminal que derrubou os juízes de paz, e a reorganização da Guarda Nacional que cedeu o seu poder aos delegados que eram dependentes do ministro da Justiça.
A organização política
As facções políticas que existiram até o Período Regencial não desenvolveram grandes partidos. Durante a implantação do Estado Nacional dois agrupamentos políticos se formaram: o partido brasileiro e o partido português.
Com a abdicação surgiram três novas facções: exaltados, moderados e restauradores. Na Regência de Feijó, houve a separação dos moderados dando origem a dois novos grupos políticos: o regressista, o qual deu origem ao Partido Conservador, e o regressista, este deu origem ao Partido Liberal.
Tanto o partido dos liberais quanto o dos conservadores prevaleceram ativos até 1870, que foi quando surgiu o Partido Radical e o Partido Republicano, respectivamente.
Durante o Segundo Reinado muitas sociedades e grupos secretos foram destaque, influenciando consideravelmente no destino político do Império. Como exemplo, temos o Clube da Joana que reúne importantes figuras do conservadorismo e da Sociedade dos Patriarcas Invisíveis juntamente com políticos liberais.
O bipartidarismo elitista
Supostamente, o Partido Liberal e o Partido Conservador tinham conceitos opostos, porém os dois partidos eram representados pela mesma classe dominante, pois o voto censitário se restringia à participação de classes populares, surgindo assim o sistema bipartidário e elitista que prevaleceram durante o Segundo Reinado.
Tanto o Parido Liberal, quando o Partido Conservador tinham suas definições doutrinárias simplesmente formais, não criando vínculos com camadas diferenciadas. Eram basicamente porta-vozes da mesma sociedade aristocrática, visando somente o poder, e querendo cada vez mais se avantajar dele, para isso se envolviam em disputas, controvérsias, e lamentações desgastantes.
Eram dois partidos que passaram a representar o que se chamavam de partidos de patronagem, que são considerados como as associações políticas que se constituem em torno de seus líderes, visando apenas o poder. Portanto, tinham as mesmas ideologias, fundamentalmente conservadoras, no qual o liberalismo de fachada só era válido quando utilizado a favor apenas dos seus interesses.
É fácil notar que os dois partidos somente se divergiam quando o assunto era o poder.
Para evitar o envolvimento em outros conflitos, os liberais e conservadores firmaram um acordo nacional, que previa o revezamento do poder entre os dois partidos. Esse novo acordo se deu graças ao surgimento de um novo parlamentarismo brasileiro.
Parlamentarismo às Avessas (1847 - 89)
O sistema parlamentarista (caso inglês) caracteriza-se pela supremacia do poder Legislativo sobre o Executivo.
No caso brasileiro, a supremacia legislativa não aconteceu, sendo chamado de "Parlamentarismo às avessas". A força política cabia ao imperador D. Pedro II. Era ele quem escolhia o cargo de Primeiro-Ministro. Posteriormente, realizar-se-iam eleições para formar o parlamento (deputados). Na prática, essas eleições vieram marcadas pelas fraudes a fim de garantir a vitória para liberais ou conservadores.
Caso não houvesse harmonia entre o Executivo (primeiro-ministro), e o Legislativo (deputados), o Imperador D. Pedro II teria poder para demitir o primeiro-ministro ou dissolver o parlamento, convocando novas eleições. No Brasil, o imperador reinava e governava, concentrando nas mãos a chave da vida política.
O processo eleitoral
No Segundo Reinado, as eleições indiretas com voto censitário predominavam.
Em relação aos senadores, estes eram escolhidos pelo Imperador, que se baseava em uma lista tríplice, nomeando-os vitaliciamente.
Já os deputados, eram escolhidos após as eleições, quando se obtinha a relação dos nomes mais votados. Geralmente, essas eleições ocorriam em caráter de violência e fraudes.
Visando acabar com todo o tipo de fraude e violência durante os processos eleitorais, no ano de 1846, foi lançado um sistema que registrava anualmente os eleitores, não sendo mais permitido o voto através de procuração.
No ano de 1855, com a Lei dos Círculos foi firmado o princípio dos distritos eleitorais, no qual o voto era estabelecido por distrito, sendo eleito um deputado e um suplente para cada um. No entanto, os parlamentares eleitos pelo distrito manipulavam cercados eleitorais, visando apenas se eternizar no poder.
Em 1860, a Lei foi retificada pelo governo, sendo que a partir daí seriam elegidos três deputados para cada distrito.
A revolução Praieira
a) Local - Pernambuco.
b) Causas - Terras concentradas nas mãos de famílias oligárquicas poderosas; comércio dominado pelos portugueses.
c) Família oligárquica mais poderosa – Cavalcanti, dona de cerca de um terço das propriedades de Pernambuco.
d) Partido da Praia - Participação do Partido da Praia, formado por políticos que não pertenciam ao domínio dos Cavalcanti. Suas idéias eram transmitidas por meio do jornal Diário Novo, que ficava na Rua da Praia. Por isso, os rebeldes ficaram conhecidos por "praieiros". Influência – O movimento foi influenciado pelas idéias do socialismo utópico.
e) Proposta – Manifesto ao mundo propondo:
• Desapropriação das terras.
• Nacionalização do comércio.
• Voto livre e universal.
• Extinção do Poder Moderador.
• Extinção do Senado vitalício.
• Liberdade para a província.
f) Destaques: Pedro Ivo e Borges da Fonseca.
A queda do império
Podemos compreender a crise do Império principalmente através do regime monárquico intempestivo em relação às modificações na economia e na sociedade que ocorreram em meados do século XIX.
As transformações econômicas e sociais vêem do crescimento da cafeicultura, porém essas transformações não eram significativas para o País, pois o sistema monárquico brasileiro estava bastante enervado.
As mudanças no setor político-administrativo só privilegiavam o crescimento econômico do Império, e os interesses dos grupos sociais predominantes. Sendo assim, os cafeicultores e a camada média passaram a apoiar os republicanos na derrubada do Império.
Questão social: O abolicionismo
A Inglaterra foi a grande responsável pela abolição da mão-de-obra escrava no Brasil. A revolução industrial necessitava de mercados consumidores. Os negros, sendo livres, iriam tornar-se assalariados e, conseqüentemente, consumidores.
Após a guerra do paraguai, em 1870, a sociedade mobilizou-se e assumiu uma posição abolicionista clara e direta. Vários segmentos sociais começaram a se posicionar em defesa da libertação dos escravos.
A oligarquia agrária produtora de café do Oeste paulista, principal responsável pela lavoura, tornou-se defensora do fim da escravidão. Esta classe social tomou consciência de que o trabalho escravo era inoperante; portanto deveria ser substituído pelo trabalho livre.
As pressões contra a escravidão eram defendidas por várias instituições antiescravistas (internacionais e nacionais) que se avolumaram entre os anos de 1870 e 1880. O Brasil era o único país americano livre que ainda utilizava escravos.
As principais leis abolicionistas foram:
Lei Bill Aberdeen (1845)
1. Proíbe o tráfico negreiro e aprisiona navios que transportavam escravos.
2. Julga os traficantes na Inglaterra.
Lei Eusébio de Queiroz (1850)
Extinção do tráfico negreiro. Os ingleses viviam sua industrialização e viam na abolição da escravidão as possibilidades de aumentar seu mercado consumidor.
Lei do Ventre Livre (1871)
Foi de autoria do visconde de Rio Branco. Declarava livres os filhos de escravos que nascessem a partir da promulgação da lei. Apesar de liberto, o menor ficaria até 8 anos de idade sob o controle dos senhores, os quais teriam a opção de receber do Estado a indenização de 600$000 ou de utilizar-se dos serviços do menor de idade até os 21 anos.
Lei do Sexagenário (1885)
Também chamada de "Saraiva-Cotegipe", declarava livres os escravos com mais de 65 anos.
Lei Áurea (1888)
Extinguiu a escravidão no Brasil.
Questão Religiosa (1872 – 1875)
Na monarquia brasileira a Igreja e o Estado estavam associados pelo padroado que instituía o catolicismo como a religião oficial do Brasil e os padres e bispos eram trabalhadores públicos, pagos pelo Estado; e pelo beneplácito, que determinava que os bispos escolhidos pelo papa só seriam efetivados no cargo mediante a aprovação de Dom Pedro II.
Logo a relação entre o Estado e a Igreja começou a se agravar. Em1864, ano em que a Europa sofria com os conflitos entre maçons e católicos, o papa decretou a proibição da relação entre o clero e a maçonaria, mas como o conflito só estava atingindo a Europa, o decreto do papa não refletiu muito no Brasil.
Porém, em 1872 tornou-se evidente a Questão Religiosa, quando os bispos D. Vital de Oliveira (Olinda) e D. Antônio de Macedo (Belém do Pará), declararam que todas as irmandades de suas dioceses que não excetuassem os seus integrantes maçons seriam interditadas.
No entanto, a maçonaria tinha grande importância social para o governo imperial, que interpôs a sua autoridade, e como conseqüência os bispos foram condenados a 4 anos de prisão com trabalho forçado. Em 1875, o primeiro-ministro Duque de Caxias entrou com um pedido de anistia para os bispos condenados, que foi concedido pelo Imperador.
A Questão Religiosa deixou o governo politicamente destruído, e com isso grande parte da população ficou a favor da dissociação do Estado e da Igreja, fortalecendo ainda mais os republicanos.
As questões militares (1884 – 1886)
Após a guerra do Paraguai, o Exército brasileiro se fortaleceu, pois até então o seu exercício era insignificante, se comparado a Guarda Nacional. A partir daí, o setor militar brasileiro se tornou mais organizado e moderno.
Contudo, politicamente, o Exército não tinha grandes prestígios, o que deixava os oficiais insatisfeitos. O clima tenso entre os militares e civis, conhecidos como “fardas” e “casacas”, respectivamente, aumentava cada vez mais. E assim, começaram a ocorrer alguns incidentes, expandindo as questões militares.
A primeira questão ocorreu quando o Coronel Sena Madureira declarou-se publicamente através da imprensa, contra a reforma do Montepio Militar, e considerando que atitudes como esta eram proibidas aos militares, este foi repreendido pelo Ministério da Guerra.
A segunda questão está relacionada à prisão de Sena Madureira, que recebeu com muita honra na Escola de Tiro do Campo Grande, o Cearense Francisco Nascimento, um jangadeiro que impedia o embarque de escravos de Fortaleza para o Sul, e veio para o Rio de Janeiro para participar de um comício a favor da abolição. Como Madureira prestigiou a chegada do jangadeiro, o governo imperial sentiu-se ofendido e ordenou a demissão do coronel da Escola de Tiro, bem como a sua prisão. Esse fato causou a revolta de outros militares, que ao fazerem seus manifestos também foram detidos.
A terceira questão partiu de uma inspeção de rotina feita pelo Coronel Cunha Matos em Piauí, onde foi descoberto o extravio de fardamentos, e negociatas com o salário dos militares. Após descobrir a corrupção, Cunha pediu o afastamento do oficial responsável, e foi acusado de ter agido sem dignidade. Para se defender, Cunha desobedeceu a lei e se manifestou publicamente, através da imprensa, por isso foi punido, ficando preso por 48 horas. Com isso, um novo conflito é iniciado. Cunha recebeu o apoio do marechal Deodoro da Fonseca, que não suspendeu a prisão dos militares que estavam sobre o seu domínio.
Diante de uma situação irreversível e temendo uma revolta militar, o governo imperial suspendeu as penas estabelecidas e libertou os militares presos. A participação dos militares nos combates políticos foi uma fase evidente da queda do Império.
A proclamação da república
Foi a vitória dos republicanos. A República era um desejo coletivo que unia, no mesmo ideal, grupos que estavam descontentes com o Império:
Setores do exército
Camadas médias urbanas
Setores do clero (igreja)
Fazendeiros do Oeste Paulista
A Proclamação da República ocorreu no dia 15 de novembro de 1889, ela foi imposta no Rio de Janeiro por Marechal Deodoro da Fonseca.
Ela estabeleceu um regime republicano, para acabar com a Monarquia.
Como a Proclamação aconteceu no Rio de Janeiro, os republicanos de lá pediram para Marechal Deodoro da Fonseca liderar esse movimento.
A Proclamação da República tinha por objetivo proteger o regime presidencialista e descentralizado.
Ao final da Monarquia, surgiu um governo provisório dirigido por Marechal Deodoro da Fonseca, esse governo tinha alguns objetivos, como:
- Fortalecer o novo regime;
- Colocar em prática algumas reformas necessárias.
A estrutura econômica continuou tendo como base a agroexportação. O País permaneceu na dependência do capital internacional, e as massas trabalhadoras continuaram a ser marginalizadas.
Logo no inicio do seu governo muitas reformas institucionais foram realizadas, marcando a consolidação do Império, como a Lei de Interpretação do Ato Adicional que invalidou o federalismo regencial, a restauração do Conselho de Estado que realizou a centralização administrativa, a reforma do Código do Processo Criminal que derrubou os juízes de paz, e a reorganização da Guarda Nacional que cedeu o seu poder aos delegados que eram dependentes do ministro da Justiça.
A organização política
As facções políticas que existiram até o Período Regencial não desenvolveram grandes partidos. Durante a implantação do Estado Nacional dois agrupamentos políticos se formaram: o partido brasileiro e o partido português.
Com a abdicação surgiram três novas facções: exaltados, moderados e restauradores. Na Regência de Feijó, houve a separação dos moderados dando origem a dois novos grupos políticos: o regressista, o qual deu origem ao Partido Conservador, e o regressista, este deu origem ao Partido Liberal.
Tanto o partido dos liberais quanto o dos conservadores prevaleceram ativos até 1870, que foi quando surgiu o Partido Radical e o Partido Republicano, respectivamente.
Durante o Segundo Reinado muitas sociedades e grupos secretos foram destaque, influenciando consideravelmente no destino político do Império. Como exemplo, temos o Clube da Joana que reúne importantes figuras do conservadorismo e da Sociedade dos Patriarcas Invisíveis juntamente com políticos liberais.
O bipartidarismo elitista
Supostamente, o Partido Liberal e o Partido Conservador tinham conceitos opostos, porém os dois partidos eram representados pela mesma classe dominante, pois o voto censitário se restringia à participação de classes populares, surgindo assim o sistema bipartidário e elitista que prevaleceram durante o Segundo Reinado.
Tanto o Parido Liberal, quando o Partido Conservador tinham suas definições doutrinárias simplesmente formais, não criando vínculos com camadas diferenciadas. Eram basicamente porta-vozes da mesma sociedade aristocrática, visando somente o poder, e querendo cada vez mais se avantajar dele, para isso se envolviam em disputas, controvérsias, e lamentações desgastantes.
Eram dois partidos que passaram a representar o que se chamavam de partidos de patronagem, que são considerados como as associações políticas que se constituem em torno de seus líderes, visando apenas o poder. Portanto, tinham as mesmas ideologias, fundamentalmente conservadoras, no qual o liberalismo de fachada só era válido quando utilizado a favor apenas dos seus interesses.
É fácil notar que os dois partidos somente se divergiam quando o assunto era o poder.
Para evitar o envolvimento em outros conflitos, os liberais e conservadores firmaram um acordo nacional, que previa o revezamento do poder entre os dois partidos. Esse novo acordo se deu graças ao surgimento de um novo parlamentarismo brasileiro.
Parlamentarismo às Avessas (1847 - 89)
O sistema parlamentarista (caso inglês) caracteriza-se pela supremacia do poder Legislativo sobre o Executivo.
No caso brasileiro, a supremacia legislativa não aconteceu, sendo chamado de "Parlamentarismo às avessas". A força política cabia ao imperador D. Pedro II. Era ele quem escolhia o cargo de Primeiro-Ministro. Posteriormente, realizar-se-iam eleições para formar o parlamento (deputados). Na prática, essas eleições vieram marcadas pelas fraudes a fim de garantir a vitória para liberais ou conservadores.
Caso não houvesse harmonia entre o Executivo (primeiro-ministro), e o Legislativo (deputados), o Imperador D. Pedro II teria poder para demitir o primeiro-ministro ou dissolver o parlamento, convocando novas eleições. No Brasil, o imperador reinava e governava, concentrando nas mãos a chave da vida política.
O processo eleitoral
No Segundo Reinado, as eleições indiretas com voto censitário predominavam.
Em relação aos senadores, estes eram escolhidos pelo Imperador, que se baseava em uma lista tríplice, nomeando-os vitaliciamente.
Já os deputados, eram escolhidos após as eleições, quando se obtinha a relação dos nomes mais votados. Geralmente, essas eleições ocorriam em caráter de violência e fraudes.
Visando acabar com todo o tipo de fraude e violência durante os processos eleitorais, no ano de 1846, foi lançado um sistema que registrava anualmente os eleitores, não sendo mais permitido o voto através de procuração.
No ano de 1855, com a Lei dos Círculos foi firmado o princípio dos distritos eleitorais, no qual o voto era estabelecido por distrito, sendo eleito um deputado e um suplente para cada um. No entanto, os parlamentares eleitos pelo distrito manipulavam cercados eleitorais, visando apenas se eternizar no poder.
Em 1860, a Lei foi retificada pelo governo, sendo que a partir daí seriam elegidos três deputados para cada distrito.
A revolução Praieira
a) Local - Pernambuco.
b) Causas - Terras concentradas nas mãos de famílias oligárquicas poderosas; comércio dominado pelos portugueses.
c) Família oligárquica mais poderosa – Cavalcanti, dona de cerca de um terço das propriedades de Pernambuco.
d) Partido da Praia - Participação do Partido da Praia, formado por políticos que não pertenciam ao domínio dos Cavalcanti. Suas idéias eram transmitidas por meio do jornal Diário Novo, que ficava na Rua da Praia. Por isso, os rebeldes ficaram conhecidos por "praieiros". Influência – O movimento foi influenciado pelas idéias do socialismo utópico.
e) Proposta – Manifesto ao mundo propondo:
• Desapropriação das terras.
• Nacionalização do comércio.
• Voto livre e universal.
• Extinção do Poder Moderador.
• Extinção do Senado vitalício.
• Liberdade para a província.
f) Destaques: Pedro Ivo e Borges da Fonseca.
A queda do império
Podemos compreender a crise do Império principalmente através do regime monárquico intempestivo em relação às modificações na economia e na sociedade que ocorreram em meados do século XIX.
As transformações econômicas e sociais vêem do crescimento da cafeicultura, porém essas transformações não eram significativas para o País, pois o sistema monárquico brasileiro estava bastante enervado.
As mudanças no setor político-administrativo só privilegiavam o crescimento econômico do Império, e os interesses dos grupos sociais predominantes. Sendo assim, os cafeicultores e a camada média passaram a apoiar os republicanos na derrubada do Império.
Questão social: O abolicionismo
A Inglaterra foi a grande responsável pela abolição da mão-de-obra escrava no Brasil. A revolução industrial necessitava de mercados consumidores. Os negros, sendo livres, iriam tornar-se assalariados e, conseqüentemente, consumidores.
Após a guerra do paraguai, em 1870, a sociedade mobilizou-se e assumiu uma posição abolicionista clara e direta. Vários segmentos sociais começaram a se posicionar em defesa da libertação dos escravos.
A oligarquia agrária produtora de café do Oeste paulista, principal responsável pela lavoura, tornou-se defensora do fim da escravidão. Esta classe social tomou consciência de que o trabalho escravo era inoperante; portanto deveria ser substituído pelo trabalho livre.
As pressões contra a escravidão eram defendidas por várias instituições antiescravistas (internacionais e nacionais) que se avolumaram entre os anos de 1870 e 1880. O Brasil era o único país americano livre que ainda utilizava escravos.
As principais leis abolicionistas foram:
Lei Bill Aberdeen (1845)
1. Proíbe o tráfico negreiro e aprisiona navios que transportavam escravos.
2. Julga os traficantes na Inglaterra.
Lei Eusébio de Queiroz (1850)
Extinção do tráfico negreiro. Os ingleses viviam sua industrialização e viam na abolição da escravidão as possibilidades de aumentar seu mercado consumidor.
Lei do Ventre Livre (1871)
Foi de autoria do visconde de Rio Branco. Declarava livres os filhos de escravos que nascessem a partir da promulgação da lei. Apesar de liberto, o menor ficaria até 8 anos de idade sob o controle dos senhores, os quais teriam a opção de receber do Estado a indenização de 600$000 ou de utilizar-se dos serviços do menor de idade até os 21 anos.
Lei do Sexagenário (1885)
Também chamada de "Saraiva-Cotegipe", declarava livres os escravos com mais de 65 anos.
Lei Áurea (1888)
Extinguiu a escravidão no Brasil.
Questão Religiosa (1872 – 1875)
Na monarquia brasileira a Igreja e o Estado estavam associados pelo padroado que instituía o catolicismo como a religião oficial do Brasil e os padres e bispos eram trabalhadores públicos, pagos pelo Estado; e pelo beneplácito, que determinava que os bispos escolhidos pelo papa só seriam efetivados no cargo mediante a aprovação de Dom Pedro II.
Logo a relação entre o Estado e a Igreja começou a se agravar. Em1864, ano em que a Europa sofria com os conflitos entre maçons e católicos, o papa decretou a proibição da relação entre o clero e a maçonaria, mas como o conflito só estava atingindo a Europa, o decreto do papa não refletiu muito no Brasil.
Porém, em 1872 tornou-se evidente a Questão Religiosa, quando os bispos D. Vital de Oliveira (Olinda) e D. Antônio de Macedo (Belém do Pará), declararam que todas as irmandades de suas dioceses que não excetuassem os seus integrantes maçons seriam interditadas.
No entanto, a maçonaria tinha grande importância social para o governo imperial, que interpôs a sua autoridade, e como conseqüência os bispos foram condenados a 4 anos de prisão com trabalho forçado. Em 1875, o primeiro-ministro Duque de Caxias entrou com um pedido de anistia para os bispos condenados, que foi concedido pelo Imperador.
A Questão Religiosa deixou o governo politicamente destruído, e com isso grande parte da população ficou a favor da dissociação do Estado e da Igreja, fortalecendo ainda mais os republicanos.
As questões militares (1884 – 1886)
Após a guerra do Paraguai, o Exército brasileiro se fortaleceu, pois até então o seu exercício era insignificante, se comparado a Guarda Nacional. A partir daí, o setor militar brasileiro se tornou mais organizado e moderno.
Contudo, politicamente, o Exército não tinha grandes prestígios, o que deixava os oficiais insatisfeitos. O clima tenso entre os militares e civis, conhecidos como “fardas” e “casacas”, respectivamente, aumentava cada vez mais. E assim, começaram a ocorrer alguns incidentes, expandindo as questões militares.
A primeira questão ocorreu quando o Coronel Sena Madureira declarou-se publicamente através da imprensa, contra a reforma do Montepio Militar, e considerando que atitudes como esta eram proibidas aos militares, este foi repreendido pelo Ministério da Guerra.
A segunda questão está relacionada à prisão de Sena Madureira, que recebeu com muita honra na Escola de Tiro do Campo Grande, o Cearense Francisco Nascimento, um jangadeiro que impedia o embarque de escravos de Fortaleza para o Sul, e veio para o Rio de Janeiro para participar de um comício a favor da abolição. Como Madureira prestigiou a chegada do jangadeiro, o governo imperial sentiu-se ofendido e ordenou a demissão do coronel da Escola de Tiro, bem como a sua prisão. Esse fato causou a revolta de outros militares, que ao fazerem seus manifestos também foram detidos.
A terceira questão partiu de uma inspeção de rotina feita pelo Coronel Cunha Matos em Piauí, onde foi descoberto o extravio de fardamentos, e negociatas com o salário dos militares. Após descobrir a corrupção, Cunha pediu o afastamento do oficial responsável, e foi acusado de ter agido sem dignidade. Para se defender, Cunha desobedeceu a lei e se manifestou publicamente, através da imprensa, por isso foi punido, ficando preso por 48 horas. Com isso, um novo conflito é iniciado. Cunha recebeu o apoio do marechal Deodoro da Fonseca, que não suspendeu a prisão dos militares que estavam sobre o seu domínio.
Diante de uma situação irreversível e temendo uma revolta militar, o governo imperial suspendeu as penas estabelecidas e libertou os militares presos. A participação dos militares nos combates políticos foi uma fase evidente da queda do Império.
A proclamação da república
Foi a vitória dos republicanos. A República era um desejo coletivo que unia, no mesmo ideal, grupos que estavam descontentes com o Império:
Setores do exército
Camadas médias urbanas
Setores do clero (igreja)
Fazendeiros do Oeste Paulista
A Proclamação da República ocorreu no dia 15 de novembro de 1889, ela foi imposta no Rio de Janeiro por Marechal Deodoro da Fonseca.
Ela estabeleceu um regime republicano, para acabar com a Monarquia.
Como a Proclamação aconteceu no Rio de Janeiro, os republicanos de lá pediram para Marechal Deodoro da Fonseca liderar esse movimento.
A Proclamação da República tinha por objetivo proteger o regime presidencialista e descentralizado.
Ao final da Monarquia, surgiu um governo provisório dirigido por Marechal Deodoro da Fonseca, esse governo tinha alguns objetivos, como:
- Fortalecer o novo regime;
- Colocar em prática algumas reformas necessárias.
A estrutura econômica continuou tendo como base a agroexportação. O País permaneceu na dependência do capital internacional, e as massas trabalhadoras continuaram a ser marginalizadas.
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