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domingo, 31 de outubro de 2010

ADORAÇÃO COMO ARMA DE GUERRA

Texto Bíblico:  João 4:23-24

            Esse texto faz parte da conversa que Jesus teve com a mulher samaritana. Essa mulher, que tinha uma vida ilícita e infeliz, conheceu a Jesus, descobriu que Ele era o Messias e, logo depois já foi usada para impactar toda a cidade onde ela morava.
            Embora ela tivesse acabado de conhecer a Jesus, Ele já fez questão de ensiná-la acerca da  ADORAÇÃO. Jesus disse algo muito interessante que é revelação de Deus pra nós: há uma classe de pessoas que Deus procura!!! E não são os pregadores eloqüentes, ou os que praticam boas obras, nem tampouco os humildes, os honestos ou os trabalhadores. Jesus afirmou que Deus procura os ADORADORES.
            Por isso, adoração é algo que precisa ser aprendido e praticado por todo discípulo de Jesus. Mais do que momentos agradáveis na presença de Deus, a adoração é uma arma poderosíssima na guerra de conquista das promessas em que estamos envolvidos.
            É preciso aprender a usar essa arma!!

1)      Aprendendo a adorar

            Adorar é reconhecer quem Deus é, e o que Ele faz! É exaltar os atributos de Deus não só com as nossas palavras ou canções, mas com as nossas atitudes. Adorar é render-se ao senhorio de Cristo. Adorar tem também o sentido de prostrar-se, inclinar-se diante de alguém.
            Só Deus merece ser adorado!! Nada nem ninguém têm o direito de receber a nossa adoração. Foi isso que o próprio Deus ordenou, por exemplo em Êxodo 34:14: “ Nunca adore nenhum outro deus, porque o Senhor, cujo nome é Zeloso, é de fato Deus zeloso” .
            Até na nossa fala, devemos evitar usar o verbo “adorar” em relação a qualquer coisa ou pessoa: você só pode ADORAR a Deus!!

2)      A adoração nos leva à santidade
           
            O pecado sempre será um tremendo empecilho para as nossas conquistas. Quando o povo de Israel, liderados por Josué, começou a tomar posse da terra que Deus lhes havia prometido, a primeira cidade conquistada foi Jericó: uma grande cidade, toda murada que foi facilmente tomada  pelo poder de Deus que agia no meio do seu povo.
            Logo em seguida, em Josué capítulo 7 , eles foram lutar contra uma pequena cidade que não oferecia grandes riscos. No entanto, foram derrotados! O motivo dessa derrota? Havia pecado no meio do povo!
            È assim que funciona. O pecado nos afasta de Deus e conseqüentemente das suas bênçãos. Não há como viver em pecado e querer conquistar promessas. A santidade é a rota da conquista.
            Pois quando aprendemos a adorar a Deus, passamos a conhecê-lo como o Deus que é SANTO, SANTO, SANTO. Não há como ficar diante de um Deus santo e continuar pecando. A adoração nos constrange a sermos também santos como é santo aquele que nos chamou. ( I Pedro 1:14-16 )

3)      A adoração nos leva a ter um envolvimento direto com o Senhor da guerra

            Adorar tem a ver com estar na presença de Deus, conhecendo o Seu coração. Quando isso acontece, recebemos dEle estratégias para as nossas conquistas. Nas grandes e pequenas decisões da nossa vida, precisamos da direção de Deus. Ele sabe a hora certa e a maneira certa de agirmos em toda e qualquer situação.
            Por isso, quem tem tempo de comunhão com Deus, passa a conhecê-lo melhor e a ter a sabedoria dEle para tomar as decisões.

4)      A adoração move a mão de Deus

            Em II Crônicas 20, temos uma das mais tremendas histórias da Bíblia. Josafá era o rei de Israel naquela época e os moabitas e amonitas entraram em guerra contra Israel. O exército de Josafá não tinha a menor chance de derrotar os seus inimigos. Então, eles agiram como todos nós devemos agir diante de uma luta impossível aos nossos olhos: buscaram a ajuda do Senhor ( II Cr 20:4 ). E a estratégia que Deus lhes deu foi a seguinte: “ Vocês não precisarão lutar nessa batalha. Tomem suas posições, permaneçam firmes e vejam o livramento que o Senhor lhes dará. ( 20:17 )
            A Bíblia diz que Josafá nomeou homens para cantarem ao Senhor e o adorarem na beleza da Sua santidade. Você pode imaginar milhares de soldados, prontos para a guerra, em vez de lutarem, todos cantando? Parece até engraçado.... Mas, “ quando começaram a cantar e a entoar louvores, o Senhor preparou emboscadas diante dos homens de Amom e de Moabe e eles foram derrotados” ( II Cr. 20:22 )
            A adoração repercute no mundo espiritual e traz vitória sobrenatural ao povo de Deus. Em vez de reclamar, adore! Em vez de chorar, adore! Em vez de se desesperar, adore! No meio da guerra, adore! Deus age quando O adoramos.
            Não seja um adorador temporário ou momentâneo, daqueles que adoram o Senhor só quando as coisas vão bem. O contrário da adoração é a murmuração. Uma geração inteira deixou de conquistar a terra das promessas porque foram desobedientes e murmuradores.
            Queira aprender a adorar ao Senhor. Comece a separar um tempo especial só pra adorar. Vigie seus lábios pra que deles constantemente saiam palavras de adoração, de gratidão e nunca de murmuração. Quando você adora, o inferno estremece e Deus age em seu favor.
            Todos os homens que atingiram o coração de Deus o fizeram através da adoração. Nesses tempos de conquista, usemos da adoração como poderosa arma de guerra!!!


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Verdade ou Mentira sobre Dilma ( Fonte UNIK)

Corre pelos esgotos da internet o seguinte email:
A QUESTÃO É ÚNICA
No caso da Srª Dilma ser eleita Presidente do Brasil, quem será a pessoa que irá aos Estados Unidos para a “fala habitual” na Assembléia Geral da ONU, ou para discutir com o presidente americano sobre questões de comércio, por ser aceito no conselho maior daquela instituição internacional por exemplo?
Resp.: A Presidente não irá, com 100% de certeza
Então, repete-se a pergunta: Quem irá a NovaYork, nos Estados Unidos, no lugar dela
Bem, você deve estar intrigado com esta pergunta meio sem sentido, não é
Aqui vai a explicação:
Dilma Roussef foi condenada nos Estados Unidos pelo seqüestro do embaixador norte-americano, na década de 60 (Charles Elbrick) remember ?
Juntamente com outras pessoas, tais como o Fernando Gabeira.
A pena é bem grande e não há como pensar em liberdade condicional e lá o crime não prescreve !
A questão secundária é que isto vale para outros 11 países.
Muitos governantes de países periféricos já foram apanhados nesta armadilha e a maioria perdeu o cargo que ocupava, para satisfação da oposição local.
Nós temos uma solução ideal para resolver esta questão: Não elegê-la presidente! Desta maneira ela poderá escolher lugares muito confortáveis para viver o resto da vida como por exemplo, Havana em Cuba, ou La Paz na Bolívia, o que resolverá vários problemas: os dela e os nossos.
Portanto, pare de imaginar que é implicância quando se coloca na Internet a folha corrida policial desta senhora com seus comprovados crimes. Esqueça estes documentos e (se for o seu caso) continue com a sua fé inabalável nas qualidades desta mulher, legítima porta-voz do Sr. Lula da Silva.
Mas……. se eu fosse você, começava a me preocupar com tal possibilidade.
Já pensou se ela resolve fazer uma visitinha àquele cara simpático e ultra democrático da Venezuela, o Huguinho Chávez ou a família Castro, tutores e donos da grande Ilha Senzala e, de repente, por obra divina, uma tempestade no Caribe obriga o avião a descer em Miami, que fica ali perto.
Imagine a encrenca monumental que nem o presidente americano vai poder desfazer?
Bem… talvez você seja um sábio e tenha uma boa idéia para resolver a situação.
Por isto volto a perguntar:
Quem vai representar o Brasil nas viagens internacionais aos Estados Unidos e aos 11 países onde ela pode ser presa no próprio aeroporto onde desembarcar?

VERDADE:
Dilma não é proibida de ir a lugar algum, inclusive ela esteve recentemente nos Estados Unidos a convite do presidente Barack Obama.
A ministra Dilma esteve recentemente nos EUA, na França, na Espanha, em Portugal. Esteve em Copenhague, na conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 15). A ministra Dilma esteve também na Alemanha, onde – durante uma viagem em trem-bala – falou sobre licitação para uma linha ferroviária de alta velocidade no Brasil. A ministra Dilma esteve no Japão para a Cerimônia Oficial do Ano do Intercâmbio Japão-Brasil e do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil. A cerimônia foi honrada com a presença de Suas Majestades Akihito e Michiko, o Imperador e a Imperatriz do Japão, e Sua Alteza Imperial, o Príncipe Herdeiro Naruhito. A solenidade contou ainda com a participação do primeiro-ministro do Japão, Sr. Yasuo Fukuda, e de autoridades do primeiro escalão do governo japonês, como o presidente da Câmara dos Deputados, Yohei Kono; o presidente da Câmara dos Conselheiros, senador Satsuki Eda; o presidente da Suprema Corte japonesa, Niro Shimada, e o presidente de honra do Comitê Executivo do Ano do Intercâmbio Japão-Brasil e presidente do Grupo Parlamentar Japão-Brasil, Taro Aso, entre outros convidados ilustres. Representando o governo brasileiro, esteve presente a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff. Além da ministra, compareceu também o presidente da Associação para a Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, Kokei Uehara.
Embora as viagens da ministra Dilma ao exterior tenham repercutido na mídia nacional e internacional, uns ignorantes escrevem que a ministra não pode ir ao exterior, que ela não pode ir ao EUA por conta do seqüestro do embaixador dos EUA na ditadura militar (trocado por presos políticos que seriam torturados e mortos nos porões da ditadura militar) A ministra Dilma não teve nada a ver com o seqüestro do embaixador dos EUA. Quem participou desse episódio foi o deputado Fernando Gabeira, como relatam o livro e o filme “O que é isso companheiro”. Nem na ficha no extinto DOPS há referência sobre a ministra Dilma nesse episódio. Mas uns ignorantes, ou simplesmente pessoas mal intencionadas estão fazendo circular na rede um e-mail mentiroso sobre isso

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Reforma Wesleyana do século XVIII

A REFORMA WESLEYANA DO SÉCULO XVIII


Duncan A. Reily

Em 1744, João Wesley e nove dos seus colaboradores, todos anglicanos, se reuniram para descobrir o propósito de Deus em levantar o metodismo. Depois de muita oração, concluíram que Deus os chamava para “reformar o país e, em particular, a Igreja [da Inglaterra] e espalhar a santidade bíblica por toda a terra”. A obra teria embasamento numa atualização e ampliação das grandes doutrinas da Reforma de Lutero, buscando aplicar as boas novas à situação social da época.

Segundo o historiador H. O. Wakeman, a Igreja da Inglaterra comou a perder o seu vigor no tempo dos reis William. Em seu livro Introduction to the History of the Church on England (Introdução à História da Igreja na Inglaterra), ele diz quequando os sinos dobraram em 1714 para saudar a entronização de William I, eles anunciaram a morte dos seus [da igreja] altos ideais e vida vigorosa por mais de meio século. Outrora vigorosas, as denominões oriundas do puritanismo (congregacionais, presbiterianas e batistas) foram enfraquecidas pela imposição de uma única forma de culto (segundo o Livro de Oração Comum). Esse enfraquecimento se intensificou com o crescimento do socinianismo (unitarismo) no meio das igrejas. Em resumo, o cristianismo inglês no século XVIII estava em
profunda decadência, carecendo de uma nova reforma. Foi nesse cenário que João Wesley reafirmou os grandes princípios da Reforma Protestante do século XVI no seu ensino, pregação e vivência, trazendo verdadeira renovação ao cristianismo britânico.




A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ

Conhecida como a experiência do “coração quente”, a experiência religiosa de João Wesley, acontecida em Londres, na noite de 24 de maio de 1738, pode dar a idéia de apenas um momento de forte emoção. Felizmente, ele deixou para a posteridade uma sucinta autobiografia espiritual, na qual a descrição de sua experiência, longe de limitar-se ao que ele sentiu, é uma análise racional, de surpreendente densidade teológica.

No parágrafo 14 da autobiografia, Wesley esclarece os pontos básicos da sua fé evangélica. Ele defende que, mais do que crença, é confiança em Cristo e que o pecador arrependido que recebe o dom da fé é perdoado de seus pecados. Afirma que a pessoa, tendo recebido o dom da fé e o perdão dos pecados (justificação), muitas vezes recebe a certeza deste perdão em seu próprio coração.

Ainda no gozo daquela paz com Deus que acompanha a certeza do perdão e a adoção como filho, João Wesley coma a compartilhar sua nova fé entre amigos, nas sociedades religiosas e, quando possível, nas igrejas. Inesperadamente convidado por Jorge Whitefield, Wesley coma a proclamar a boa nova a multidões ao ar livre. Um de seus textos favoritos para essas pregões era: Arrependei- vos e crede no Evangelho. Foi para pessoas no estado espiritual de arrependimento que ele organizou as sociedades” (não igrejas!). Foi para os arrependidos que ele criou as Regras Gerais: (1) evitar o mal e (2) praticar o bem (no sentido de serviço ao próximo no espírito especial). Aqueles que recebiam e testemunhavam sua fé pessoal em Jesus eram encorajados ao crescimento na graça e à perfeição no amor. Wesley cria que o mandamento: Sede vós perfeitos” (Mt 5.48) e o urgente convite: prossigamos a a perfeição” (Hb 6.1) tinham de ser levados a sério. Para ele, a perfeição cristã era a perfeição em amor, e o amor é sempre atuante. Por isso, não havia conflito nem distanciamento entre a evangelização e a ação social, como freentemente acontece hoje. Wesley se preocupava com a situação dos pobres. Ele estabeleceu um modesto fundo de empstimos para pessoas que desejassem
começar uma empresa familiar ou pagar uma dívida urgente. Para os doentes, fundou um ambulario e compilou um livro de remédios caseiros. Procurou também atacar as causas da pobreza. Como
exemplo, cita-se seu apoio à obra de alfabetização de Roberto Raikes. Além disso, direta ou indiretamente (principalmente por meio da ala evangélica da Igreja da Inglaterra), a Reforma Metodista participaria da reforma penitenciária, bem como do movimento de abolição do tráfico de escravos. Poucos dias antes de sua morte (24 de fevereiro de 1791), Wesley escreveu a William Wilberforce,


evangelística de Wesley se completou com sua obra social de largo e duradouro impacto.

O PAPEL DA BÍBLIA

Em sua carreira reformista, João Wesley percebeu bem cedo a importância não só da evangelização, como também da edificação das pessoas evangelizadas. Assim, na “Fundição, local
que se tornou a sede dos metodistas em Londres, ele introduziu apregação da manhã”. Ele insistia que os crentes se reunissem para cultuar a Deus diariamente, às cinco horas. Nessas reuniões, ele fazia breves exposições bíblicas, freentemente abordando um verculo por dia.

No prefácio do primeiro volume dos seus Seres, Wesley declarou ao mundo seu ideal de ser homo unius libri (homem de um [só] livro). Alguns anos ats, aceitei o desafio de fazer uma nova versão dessa obra. Logo percebi que a mente de Wesley estava tão saturada com a Bíblia que ele usava não apenas a doutrina, mas também a linguagem bíblica. Outra evidência de que ele buscava ser homo unius libri é seu livro Notas Explicativas sobre o Novo Testamento (1753-1754), em cujo prefácio ele declara: Durante muitos anos, venho desejando pôr no papel em forma conveniente tudo que me tem vindo à mente pela minha leitura, pensamento ou conversação que poderia ajudar pessoas sérias, que não tiveram a oportunidade de educação formal, na sua compreensão do Novo Testamento. Depois de mencionar, modestamente, falta de “erudição, experiência e sabedoria como razões da sua demora em preparar tal obra, ele explica que teria de fazê-lo logo, pois uma doença séria parecia indicar a proximidade da morte. Sem forças para viajar ou pregar, mas ainda capaz deler, escrever e pensar”, ele se dedicou à tarefa de produzir, com a ajuda do seu irmão Carlos, as Notas.

O SACERDÓCIO UNIVERSAL DOS CRENTES

Um dos aspectos mais importantes da obra de Wesley foi a reapropriação da doutrina do sacercio universal dos crentes. Além disso, ele fez uma aplicação mais larga do que aquela feita por Lutero. Como exemplos disso, citam-se a pregação de leigos e o trabalho da mulher.

Durante os primeiros anos do movimento, seus principais pregadores foram os irmãos João e Carlos Wesley. Thomas Maxfield havia se convertido por meio da pregação de João Wesley em Bristol e se ofereceu para ajudá-lo da maneira que este designasse. Certa ocasião, estando Wesley ausente de Londres, Maxfield comou a pregar na Fundição, algo quase inédito naquele tempo. Ao saber da irregularidade, Wesley voltou a Londres às pressas para proibir tal aberração. Todavia, ouvindo a pregação do jovem, exclamou: É do Senhor! Seja feita a vontade dele! Depois disso, já aberto à idéia da pregação leiga, ele estabeleceu uma série de critérios a que qualquer leigo tinha de atender para ser autorizado a pregar. A pessoa precisava ter (1) graça experiência da justificação pela, por meio da graça de Deus; (2) dom — capacidade de transmitir a outros o plano divino da salvação; e (3) frutos — pessoas arrependidas, testemunhando ter passado da morte espiritual para a vida por meio da sua pregação. Se o jovem atendesse a estas condições básicas, ele era arrolado como pregador em experiência e começava o seu preparo intelectual, principalmente pela leitura. Wesley preparou para os pregadores leigos cinqüenta tomos massudos de matéria teológica, desde os pais apostólicos até teólogos do século XVIII.

A vocação e prontidão dos pregadores leigos em servir como “filhos no evangelho” eram condições consideradas sine qua non por Wesley. Mas eles não precisavam passar longos anos na universidade. Logo depois de serem licenciados para pregar, eles entravam em atividade. Eram homens do povo, o que facilitava a sua comunicação com as massas inglesas. Portanto, é fácil perceber como a pregação leiga foi um fator importantíssimo no alastramento do metodismo.

Dois dias depois de começar a pregação ao ar livre, Wesley comou a incluir a mulher no quadro dos seus colaboradores. Nos agrupamentos promovidos para o alcance dos alvos do movimento, havia uma liderança feminina para as mulheres. Além disso, as mulheres ensinavam nas escolas e orfanatos do movimento, bem como em outras obras de caridade. Foi uma mulher (Ana Ball) que fundou a Escola Dominical em High Wycombe em 1769, onze anos antes das escolas de Roberto Raikes, o fundador oficial da Escola Bíblica Dominical.


uma carta escrita por ela em 1712, na qual ela descreve cultos com mais de 200 pessoas dirigidos por ela. Isso leva a crer que Wesley via sua mãe como precursora das pregadoras que surgiram no meio do movimento. Temos de confessar que ele não reconheceu com o mesmo entusiasmo e aprovação a pregação feminina que marcava o trabalho de leigos movidos pelo Espírito para pregar”. Entretanto, não a proibiu.

Alguns ramos do movimento, como os Metodistas Cristãos da Bíblia e o Exército da Salvação, deram um lugar de destaque para a mulher pregadora.

Concluo com palavras do próprio João Wesley: O que pretendo é declarar abertamente a toda a humanidade o que é que os chamados metodistas já fizeram e fazem agora — ou, melhor, o que Deus já fez e continua fazendo em nossa terra. Porque não é o trabalho do homem que apareceu recentemente. Todos que observem calmamente devem dizer: ‘Foi o Senhor que fez isto e é coisa maravilhosa aos nossos olhos’ [Sl 118.23].”







Duncan A. Reily é doutor em história da igreja pela Emory University, em Atlanta, Geórgia, ex-professor da Universidade Metodista de o Paulo e autor de História Documental do Protestantismo no Brasil